A nova unidade integra a Infraestrutura Integrada de Processamento de Hidrocarbonetos (IPF), um megaprojeto que permitirá ao país reduzir drasticamente a dependência externa. Com a entrada em funcionamento desta fábrica, cerca de 75% do gás de cozinha consumido no país deixará de ser importado, contribuindo para a estabilidade dos preços, o fortalecimento da segurança energética e o aumento do acesso das famílias moçambicanas a energia mais limpa e acessível.
Durante o seu discurso, o Presidente Daniel Chapo destacou que a inauguração do complexo representa um “passo decisivo para transformar os nossos recursos naturais em valor real para os moçambicanos”, sublinhando que a produção nacional de GLP vai impulsionar novas cadeias de valor, promover o investimento industrial e reduzir o défice energético.
Além da relevância económica e energética, o empreendimento teve forte impacto social. Só na fase de construção, foram criados mais de 1.600 empregos para moçambicanos, muitos deles jovens das comunidades locais. Na fase de operação, a unidade garantirá dezenas de empregos directos e oportunidades de negócios na região, dinamizando a economia de Inhambane e contribuindo para o desenvolvimento local.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, elogiou o avanço de Moçambique no setor de hidrocarbonetos, afirmando que o país “entra para um novo patamar na transformação dos seus recursos naturais”, ao mesmo tempo que fortalece a cooperação regional no âmbito da SADC.
Com a inauguração da primeira fábrica nacional de GLP, Moçambique dá um passo estratégico para reduzir custos, criar empregos, promover energia limpa e acelerar a industrialização, consolidando-se como um actor energético relevante no sul do continente africano.

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