As duas aeronaves, adquiridas por um valor global de 25 milhões de dólares norte-americanos, têm capacidade para 100 passageiros cada e deverão entrar em operação nas próximas semanas. Com esta aquisição, a LAM passa a dispor de três aeronaves próprias, juntando-se às duas Embraer 190 uma aeronave Q400, com capacidade para 76 passageiros, em operação desde Junho do presente ano.
De acordo com a companhia, este momento constitui uma viragem histórica, permitindo à LAM reafirmar-se como verdadeira transportadora de bandeira, com maior autonomia operacional, reforço da capacidade de planificação e uma visão estratégica orientada para a sustentabilidade e o crescimento a médio e longo prazos.
Com a nova integração, a frota total da LAM passa a contar com oito aeronaves, próprias e alugadas, nomeadamente duas Embraer 190, duas CRJ 900, um Boeing 737-500, um Airbus A319 e duas Q400, com capacidades que variam entre 76 e 144 passageiros. A empresa garante que todas as aeronaves agora incorporadas se encontram em excelentes condições técnicas e operacionais, tendo sido submetidas a rigorosas avaliações independentes e processos de verificação que asseguram elevados padrões de segurança, fiabilidade e eficiência.
Segundo a LAM, o reforço da frota terá impactos directos e positivos na operação, incluindo a melhoria da pontualidade, a redução de cancelamentos de voos, o aumento da frequência das rotas e a melhoria progressiva dos resultados financeiros, através da diminuição da dependência do aluguer de aeronaves. A medida deverá igualmente contribuir para o reforço da credibilidade da companhia no mercado nacional e regional da aviação civil.
As novas aeronaves serão operadas por tripulações moçambicanas e assistidas por técnicos nacionais devidamente capacitados, no âmbito do investimento contínuo no capital humano e na sustentabilidade do sector da aviação em Moçambique.
Este passo enquadra-se no amplo processo de reestruturação da LAM, que visa recuperar, modernizar e reposicionar a companhia aérea nacional, num contexto em que a aquisição de aeronaves é reconhecida como um processo complexo, rigoroso e demorado, envolvendo múltiplas etapas técnicas, operacionais e de certificação.

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