Segundo a ONG, que há anos contesta judicialmente o Mozambique LNG, a decisão britânica “não significa o fim do projeto”, mas abre espaço para que outros governos reconsiderem o seu envolvimento. A Friends of the Earth sustenta que o megaprojeto apresenta uma “pegada climática insustentável”, citando estimativas que apontam para 4,5 mil milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa ao longo da sua vida útil — mais do que as emissões anuais combinadas dos 27 Estados-membros da União Europeia. ONG ambiental
O diretor executivo da organização, Asad Rehman, elogiou a decisão do Governo britânico, classificando o empreendimento da TotalEnergies como “profundamente prejudicial e controverso”. Rehman afirmou que o projeto representa “uma enorme bomba-relógio de carbono” e está “ligado a graves violações dos direitos humanos”, razões que justificariam nunca ter recebido financiamento público. emissões de gases de efeito estufa
A ONG instou agora países como Itália, Japão, Estados Unidos e África do Sul, todos potenciais financiadores do Mozambique LNG, a “reavaliarem urgentemente” o apoio ao megaprojeto de gás natural.
A pressão internacional sobre o projeto cresce num momento em que Moçambique se prepara para discutir a retoma total das operações em Afungi, após anos de suspensão devido à violência armada em Cabo Delgado.
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