O Chefe do Estado falava no encerramento do 13.º Curso de Instrução Básica de Prestadores, realizado no Centro de Instrução e Formação de Montepuez, onde 662 jovens concluíram a formação.
Homenagem às FDS e ligação aos 50 anos da independência
No seu discurso, Chapo iniciou com uma homenagem às FDS, sublinhando o seu papel na defesa da integridade territorial, soberania e protecção do povo moçambicano. Assinalou também que o encerramento do curso ocorre num ano marcante para o país, no âmbito das celebrações dos 50 anos da independência.
O estadista recordou a coragem da geração que lutou pela libertação nacional e afirmou que os jovens de hoje dão continuidade à missão de alcançar uma independência plena, incluindo o pilar económico.
O Presidente valorizou o papel histórico do Centro de Instrução de Montepuez, por onde passaram várias gerações que contribuíram para os alicerces da independência económica. Destacou ainda o carácter multifuncional do Serviço Cívico:
“Não é apenas uma alternativa ao Serviço Militar. É uma escola de civismo, de trabalho, de valores patrióticos e disciplina.”
Chapo realçou que os prestadores receberam formação em agricultura, pecuária e construção civil, sectores que sustentam a estratégia de desenvolvimento económico do país.
Serviço Cívico como instituição produtiva
O governante explicou que o objectivo é transformar o Serviço Cívico numa instituição produtiva, capaz de reduzir a dependência financeira do Estado e de criar cadeias produtivas locais.
“Este objectivo não é apenas administrativo. É político, económico e patriótico.”
Chapo apelou aos jovens para honrarem a farda e aplicarem os conhecimentos adquiridos em benefício do país.
Reconhecimento às forças que combatem o terrorismo
O Presidente dedicou ainda uma homenagem às FDS, Força Local e forças amigas que combatem o terrorismo em Cabo Delgado, sublinhando a sua bravura:
“Se não fosse a dedicação e tenacidade dos jovens que hoje estão nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança, certamente que a província já estaria totalmente ocupada.”
Conclusão
No final, Daniel Chapo reiterou que o Serviço Cívico está a consolidar-se como um instrumento estratégico de desenvolvimento nacional, reforçando a coesão social e a independência económica.


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