Segundo o porta-voz do autodenominado Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e Ordem Pública, a intervenção foi motivada por alegadas tentativas de manipulação dos resultados eleitorais ainda em apuramento. Os militares afirmam ter descoberto um plano de desestabilização envolvendo figuras políticas e um “conhecido barão de drogas”, bem como a localização de um depósito de armamento que estaria ligado ao suposto esquema.
O Alto Comando comunicou um conjunto de medidas de carácter imediato:
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Suspensão do processo eleitoral em curso
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Fecho total das instituições da República
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Encerramento das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas
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Proibição temporária das actividades de todos os órgãos de comunicação social
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Imposição de recolher obrigatório das 21h00 às 06h00
Os militares afirmam que assumem o poder “a partir deste momento” e que as restrições permanecerão em vigor até que, segundo dizem, “as condições estejam reunidas para o retorno à normalidade constitucional”.
A situação permanece volátil, com actualizações constantes e incerteza sobre os próximos passos políticos e institucionais no país.


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