A Operação Screen West Africa 2025, realizada entre julho e outubro, envolveu forças policiais de 12 países e levou à detenção de suspeitos de terrorismo, ao resgate de vítimas de tráfico humano e à apreensão de centenas de veículos roubados e grandes quantidades de droga.
Ação conjunta em 12 países
A INTERPOL coordenou uma vasta operação que uniu equipas policiais do Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d’Ivoire, Gâmbia, Gana, Libéria, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. No total, foram efetuadas 1,7 milhões de verificações em tempo real em fronteiras terrestres, aéreas e marítimas.
Detenções por terrorismo
Nove dos 62 detidos são suspeitos de ligações a grupos extremistas. Três deles, detidos no Burkina Faso, estariam associados ao JNIM, grupo afiliado à Al-Qaeda. Na Mauritânia, outras seis pessoas foram capturadas por suspeitas de atividades terroristas.
Tráfico humano e exploração
A operação também permitiu o resgate de 21 vítimas de tráfico humano no Gana. Estas pessoas tinham sido levadas para a Nigéria, onde eram exploradas em esquemas fraudulentos.
Grande volume de apreensões
As autoridades recolheram explosivos, dinamite, 136 veículos roubados, 731 kg de cannabis, medicamentos falsificados, moeda falsa e documentos fraudulentos. Segundo a INTERPOL, muitos destes materiais poderiam ser utilizados para financiar o terrorismo e redes criminosas.Uma operação de grande escala conduzida pela INTERPOL na África Ocidental culminou na detenção de 62 indivíduos e na apreensão de armas, explosivos, droga, medicamentos falsificados e veículos roubados. A Operação Screen West Africa 2025 decorreu entre julho e outubro, mobilizando forças policiais de 12 países, entre eles Gana, Nigéria, Burkina Faso e Côte d’Ivoire.
Durante a operação, foram realizadas 1,7 milhões de verificações em tempo real nas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas, graças ao acesso às bases de dados globais da INTERPOL. Nove pessoas foram detidas por suspeita de terrorismo, incluindo três no Burkina Faso com alegadas ligações ao grupo JNIM, afiliado à Al-Qaeda. Na Mauritânia, outras seis detenções foram efetuadas por suspeitas de atividades terroristas.
No âmbito da mesma operação, as autoridades resgataram 21 vítimas de tráfico humano no Gana, que tinham sido detidas e exploradas na Nigéria em esquemas fraudulentos. Entre os materiais apreendidos constam explosivos, dinamite, 136 veículos roubados, 731 kg de cannabis, medicamentos falsificados, moeda falsa e documentos fraudulentos. Segundo a INTERPOL, muitos destes itens seriam usados para financiar terrorismo ou crime organizado.
As inspeções marítimas revelaram ainda embarcações a operar com práticas ilegais, como desligar sistemas de identificação ou alterar bandeiras com frequência. A operação contou com o financiamento da Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos.
As inspeções marítimas identificaram embarcações envolvidas em práticas enganosas, como desligar sistemas de identificação e mudar de bandeira com frequência — estratégias usadas para escapar ao rastreamento.
Apoio internacional
A operação foi financiada pela Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos, no âmbito de esforços internacionais para reforçar o controlo fronteiriço e combater o crime transnacional na África Ocidental.

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