Militares assumem o poder e nomeiam líder interino por um período de um ano. Cerimónia ocorreu no Estado-Maior General das Forças Armadas.
A Guiné-Bissau vive um novo capítulo de instabilidade política após o golpe de Estado ocorrido na quarta-feira. Um dia depois da tomada do poder pelos militares, o general Horta N’ta foi empossado Presidente de transição, segundo avançou a Televisão da Guiné-Bissau.
A cerimónia decorreu na manhã desta quinta-feira no Estado-Maior General das Forças Armadas, marcando o início oficial do período de transição, que deverá durar um ano, de acordo com o anúncio feito pelas autoridades militares.
Horta N’ta tem um percurso recente marcado por mudanças rápidas no topo da hierarquia militar. Em 2023, chegou a ser nomeado chefe do Estado-Maior Particular do Presidente Umaro Sissoco Embaló, mas foi exonerado poucos dias depois, assumindo em seguida o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército.
A situação no país continua tensa, com vários observadores internacionais a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e a apelar ao diálogo para evitar uma escalada de instabilidade política e institucional.

Postar um comentário
Postar um comentário