Os estudantes do curso de medicina da Universidade Eduardo Mondlane de todos os anos académicos, estão inconformados com o corte do subsídio de estágio, reuniu-se esta Sexta-feira à porta fechada.Esta reunião teve como objectivo melhor posicionamento por parte dos estudantes e arranjar soluções para reduzir os impactos negativos do decreto.

Segundo os estudantes, a decisão já estava definida, e entendem que a revogação do subsídio é uma violação ao regulamento dos estágios pré-profissionais do país.

Lembre-se que o Governo decidiu revogar o decreto n.º 58/2004, de 8 de Dezembro, que garantia o pagamento de subsídios aos estudantes do sexto ano do curso de medicina nas universidades públicas.A decisão foi tomada na sessão do Conselho de Ministros realizada na Terça-feira, 8 de Julho de 2025. O decreto coloca o fim ao apoio financeiro que vinha sendo concedido desde 2004.


Com essa medida, os graduandos de medicina deixam de receber o auxílio do Estado que era destinado a apoiar sua formação durante o último ano do curso.Quando o decreto foi criado, apenas a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) é que formava médicos no País. No entanto, o cenário mudou substancialmente nos últimos anos, com o surgimento de outras instituições públicas que também passaram a oferecer o curso de medicina.

Nos últimos tempos, o pagamento dos subsídios tem sido marcado por atrasos constantes, o que levou a diversos protestos por parte dos finalistas, que reivindicavam o cumprimento do que estava estabelecido na Lei, ora revogada.