O Instituto Nacional de Gestão do Risco de Desastres (INGD) iniciou com exercícios de simulação com vista a avaliar o nível de prontidão e capacidade de resposta local aos diferentes riscos ou ameaças que poderão assolar os 64 distritos de Moçambique.
No País, a época chuvosa e ciclónica inicia em Outubro de cada ano.
A cerimónia de lançamento das simulações teve lugar quarta-feira (02) no distrito do Lago, província de Niassa, norte de Moçambique, acto dirigido pela presidente do INGD, Luísa Meque.
Falando no evento, a responsável definiu os comités locais de gestão e redução do risco de desastres como uma linha operativa do INGD, de resposta a nível local, afirmando por isso, ser pertinente serem treinados e equipá-los continuamente, para que possam desempenhar da melhor maneira o seu trabalho.
Actualmente, Moçambique tem 1905 comités locais, dos quais 64 no Niassa, e 11 no Lago.
Citada numa publicação da AIM, Luísa Meque reconhece que os comités locais de gestão e redução do risco de desastres, a todos os níveis, a semelhança da Unidade de Protecção Civil (UPC) desempenham um papel central na mobilização das comunidades para a tomada de medidas de prevenção, mitigação, resposta aos desastres e recuperação dos seus efeitos.
“Para reduzirmos a vulnerabilidade das nossas comunidades anualmente, o INGD promove exercícios de simulação a diferentes níveis, com o objectivo de treinar as comunidades e todos os órgãos do sistema de gestão de emergência, para uma melhor preparação e articulação durante a época chuvosa e ciclónica”.

Ciclicamente e de forma recorrente, Moçambique tem sido afectado por diferentes riscos ou ameaças naturais, que incluem cheias, inundações urbanas, secas, ciclones tropicais e epidemias, que causam danos humanos, materiais e financeiros.
Os instrumentos que orientam o sistema de gestão e redução do risco de desastres, aliados a exercícios de simulação, servem de refrescamento sobre as decisões do INGD face a um alerta declarado.
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