O Governo italiano vai investir cerca de 100 milhões de euros, equivalente a 7,2 mil milhões de meticais, para transformar a agricultura da província de Manica, centro de Moçambique, em industrial.
A informação foi avançada pelo Embaixador italiano em Moçambique, Gabriele Annis, que falava após uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, Daniel Chapo, tendo destacado que, do montante referido, 38 milhões de euros são exclusivamente destinados para a construção do centro agro-alimentar, a ser instalado na cidade de Chimoio, capital de Manica.
A delegação de alto nível da Itália era chefiada pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Riccardo Guariglia e tinha como objectivo reforçar a cooperação bilateral.
“Temos um stock de 300 milhões de euros de projectos de cooperação, activos aqui em Moçambique; e só na província de Manica, vamos dinamizar o sector agrícola com um investimento de 100 milhões, 38 dos quais são para o centro agro-alimentar que surgirá na cidade de Chimoio, do lado do aeroporto com o objectivo de transformar a agricultura daquela província em agricultura industrial”, frisou o diplomata.
O novo Executivo, de acordo com o diplomata italiano, está empenhado no diálogo político, e em uma série de actividades para melhorar o bem-estar dos moçambicanos.
“Como sempre na história das nossas relações, a Itália está junto para apoiar e para crescermos juntos”, acrescentou.
Na mesma ocasião, o diplomata italiano manifestou seu entusiasmo pelo facto de, em Abril último, o Governo ter aprovado o plano de desenvolvimento do projecto Coral Norte, liderado pela petrolífera italiana Eni, e a ser instalado na Área 4, da bacia do Rovuma, distrito de Palma, província nortenha de Cabo Delgado.
Actualmente, a Eni lidera o projecto Coral Sul, da plataforma Flutuante de Gás Natural Liquefeito (FLNG) instalado no largo da bacia do Rovuma, há 30 quilómetros da margem de Palma. O Coral Norte estará anexado há 10 quilómetros do Coral Sul.
“Estamos muito satisfeitos com a aprovação do plano de desenvolvimento do projecto Coral Norte, da Eni. Então, a Itália está junto porque reconhece o grande potencial deste país, seja como governo, seja como sistema empresarial”, vincou.
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