O Governo congolês proibiu os meios de comunicação social locais de noticiar todas as actividades do ex-presidente Joseph Kabila, e de entrevistar membros do seu partido.

A decisão foi tomada após o regresso de Kabila à RDC, no meio de tensões crescentes entre ele e o Governo, liderado pelo seu sucessor, Félix Tshisekedi, actual Presidente do país.

As autoridades estão a tentar processar J. Kabila no meio de acusações de traição e de alegadas ligações aos rebeldes M23 que têm lutado contra o exército – algo que ele já negou anteriormente.

A violação da proibição poderá resultar em suspensão, disse o director do órgão regulador dos meios de comunicação social da RD Congo, Christian Bosembe.

Em resposta ao anúncio do regulador, conhecido como Conselho Supremo do Audiovisual e da Comunicação (CSAC), um porta-voz do M23 disse que os meios de comunicação social em partes do país sob o seu controlo não iriam respeitar a proibição.