O destino que hoje se dá aos fundos de investimento do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) parecem impedir que as Pequenas e Médias Empresas (PME’s) se firmem no mercado e contribuam para a redução, em larga escala, das taxas de desemprego.

Esta consideração é do Presidente das Associações Económicas de Moçambique – CTA, Álvaro Massingue, que defende a diversificação daqueles fundos.

Segundo Massingue, actualmente os investimentos do INSS estão concentrados nos sectores de imobiliária, financeiro, banca e outros com resultados limitados na promoção da PMEs.

Falando em Maputo, no encontro tripartido CTA, Conselho Consultivo de Trabalho e a ministra do Trabalho, Género, Criança e Acção Social de Moçambique, Ivete Alane, o Presidente da Agremiação propôs um debate estratégico sobre a diversificação da carteira de investimento do INSS.

“[A ideia é] priorizar projectos produtivos com elevado potencial de impacto social e económico em alinhamento com as prioridades do tecido empresarial nacional” disse.

No mesmo encontro, a CTA defendeu a revisão do decreto número 88/2024 de 17 de Dezembro, referente a contratação de mão-de-obra estrangeira, gestão sustentável da rubrica de fundos de investimento do INSS e mecanismos de negociação de salários mínimos.