O Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) pede a instauração de um processo autónomo contra o chefe das operações da 3.ª Esquadra, e os agentes escalados aquando das sevícias e morte do jovem Macassar “Cebolinha” Abacar, numa das celas da unidade policial na cidade de Maputo, a 28 de Julho de 2023.

O CDD recorda que, apesar de a PGR ter instaurado e posteriormente arquivado o processo-crime de investigação da morte de cebolinha, por inexistência de provas de homicídio, “ainda não há justiça para a família do jovem artista”.

Mas também, a ONG tenciona ver o caso esclarecido, uma vez que não são conhecidas as causas da morte do jovem “que foi detido com saúde e em menos de 24 horas foi encontrado sem vida nas celas”.

Na altura, a Polícia apresentou duas versões sobre a morte de Cebolinha. A primeira versão aponta como causa da morte um derrame cerebral. A segunda versão indicava que o jovem bailarino encontrou a morte devido ao frio porque não tinha manta. As duas versões foram prontamente rejeitadas pela família, que diz que “Cebolinha” foi vítima de espancamento até à morte a mando de uma ex-namorada, após desavenças devido a uma dívida que a mulher tinha para com o pai do jovem bailarino.

O CDD sabe de fontes da Polícia que “Cebolinha” foi brutalmente espancado nas celas pela Polícia e tem os nomes de todos os agentes que estavam escalados na noite em que o jovem bailarino perdeu a vida.

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