Em Homoíne, na província de Inhambane, já é possível ver longas filas de pessoas que querem fazer compras na base da nova tabela de preços sugerida pela própria população.
Primeiramente, os comerciantes, sobretudo os armazenistas indianos, negavam a redução de preços, mas depois de ameaças de verem os seus estabelecimentos incendiados, as suas lojas, estes acabaram por aceitar implementar novos preços.
Por exemplo, 25 kg de arroz que se vendiam a 1600 MT e 1700 MT já passaram a ser vendidos a 890 MT e 1300 MT. Feijão-manteiga que era vendido a 150 MT por kg é vendido em Homoíne a 80 MT, uma descida de 70 MT.
O pão que é um produto necessário em quase todos os dias nas famílias moçambicanas, a população exigiu uma descida de 1MT. A redução vai além destes produtos de primeira necessidade.
Estas descidas aconteceram, depois dos tumultos registados ontem, onde a Presidente do Município, Jovial Setina e o Administrador Azarias Sengo tiveram que fugir do distrito, mas estes negaram ter saído do distrito.
Ainda em Homoíne, populares queimaram um carro pertencente ao Director da Escola secundária Joaquim Chissano, devido a cobranças de taxas de matrículas
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