A alta de infecções pelo metapneumovírus (HMPV) na China, especialmente entre crianças, está chamando a atenção do mundo. Será que esse vírus pode levar a uma nova pandemia? Passados cinco anos desde a disseminação global da covid-19, o medo de reviver uma situação semelhante tem preocupado as famílias. No entanto, especialistas afirmam que, por enquanto, não há motivo para pânico.
O metapneumovírus é um vírus novo? Essa é outra dúvida que tem circulado nos últimos dias. Embora esteja chamando a atenção agora, esse vírus, responsável por infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores, não é uma novidade para os especialistas. Ele foi identificado pela primeira vez na Holanda em 2001. Já no território brasileiro, o primeiro caso foi registrado em 2004.
O que é o metapneumovírus?
O metapneumovírus pertence à família Pneumoviridae, assim como o vírus sincicial respiratório (VSR). Segundo Renato Kfouri, infectologista, pediatra e colunista da CRESCER, esse é um vírus que desencadeia doenças respiratórias muito frequentes. “Normalmente, ele não é associado a infecções graves e, sim, a um resfriado mais leve”, explica o especialista.
Quais são os sintomas do metapneumovírus?
Os principais sintomas incluem tosse, febre, congestão nasal e falta de ar. Em casos mais graves, a infecção pode progredir para complicações como bronquite ou pneumonia, especialmente entre as crianças, que possuem sistema imunológico mais imaturo. O período de incubação do vírus varia de 3 a 6 dias.
Por que o metapneumovírus está nos noticiários?
Nos últimos dias, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China observou, no norte do país, um aumento de infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, infecções por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e, por fim, o metapneumovírus humano, sobretudo entre as crianças, informou a Agência Brasil.
No entanto, as atualizações do órgão mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior. Vale destacar que os surtos de metapneumovírus ocorrem principalmente no inverno — estação que atualmente predomina no hemis
fério norte.
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