Moçambola 2025 falhou: má gestão, teimosia e um campeonato aos soluços

 

Quando os responsáveis falham por inacção, incompetência ou desleixo, resta à sociedade — e aos fazedores da opinião pública — erguer a voz. O Moçambola 2025 é um caso exemplar de como avisos ignorados, teimosia institucional e má gestão financeira podem transformar o principal campeonato nacional numa competição errática, descredibilizada e, ironicamente, encerrada sem nunca ter sido verdadeiramente concluída.

O Moçambola 2025 ficará para a história como uma das piores edições de sempre do campeonato nacional de futebol. Alertas prévios sobre a necessidade de rever o modelo competitivo, face à crise económica e aos elevados custos logísticos, foram ignorados pela Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e pela maioria dos clubes. O resultado foi uma competição disputada “aos soluços”, marcada por interrupções, falta de competitividade e um encerramento abrupto antes do cumprimento integral do calendário. A situação expõe fragilidades graves na gestão do futebol moçambicano e reacende o debate sobre a introdução de modelos empresariais, como as SAD, para garantir sustentabilidade aos clubes.

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