A informação foi confirmada esta terça-feira pelo porta-voz do Ministério da Educação, que revelou ainda o envolvimento de mais cinco pessoas no caso, totalizando sete suspeitos, segundo avançou o jornal O País. O Ministério assegura que todos respondem por responsabilidades diretas na fuga das provas.
Entre os implicados encontra-se o director dos Serviços Distritais de Educação de Milange, que, enquanto presidente da Comissão Distrital de Exames, é acusado de não ter acompanhado presencialmente o levantamento das provas, uma violação das normas de segurança estabelecidas.
O director da Escola Básica de Nagor é igualmente apontado por não ter constituído a comissão de gestão de exames, órgão responsável pela coordenação e controlo de todo o processo de segurança das provas.
Também estão envolvidos um técnico dos Serviços Distritais de Educação e o chefe da repartição da mesma instituição, suspeitos de terem permitido que o levantamento dos exames fosse feito por apenas uma pessoa, contrariando o regulamento que exige procedimentos mais rigorosos.
Dois professores-vigilantes figuram ainda na lista de acusados, por alegada participação no esquema.
Além do processo-crime em curso, o Ministério da Educação informou que está igualmente a decorrer um processo disciplinar contra os sete funcionários envolvidos, reforçando a intenção de responsabilização administrativa e penal no escândalo que abalou o sistema de exames em Milange.
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