Reitor da UDM, Severino Ngoenha, distinguido pela Universidade Federal de Santa Catarina pelo contributo à filosofia africana contemporânea

Filósofo moçambicano é reconhecido no Brasil pelo impacto do seu pensamento no debate filosófico global e pela afirmação da filosofia africana

O Reitor da Universidade Técnica de Moçambique (UDM), Professor Severino Elias Ngoenha, voltou a ver o seu nome inscrito entre as grandes referências da filosofia africana contemporânea. No dia 11 de Novembro, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Brasil, atribuiu-lhe um Certificado de Reconhecimento de Mérito Académico, destacando a relevância da sua produção intelectual e o impacto do seu pensamento no debate filosófico internacional.

A distinção, concedida pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, ultrapassa o gesto simbólico de homenagem. Representa o reconhecimento internacional de uma obra que tem contribuído de forma decisiva para a afirmação da filosofia africana e para a construção de uma identidade intelectual moçambicana aberta ao diálogo com o mundo.

Nos últimos anos, o Professor Ngoenha tem-se afirmado como uma das vozes mais consistentes e influentes na reflexão sobre as dinâmicas históricas, políticas e culturais do continente africano. A sua obra, pautada por uma filosofia comprometida com a liberdade, a ética e a responsabilidade social, tem inspirado gerações de académicos e estudantes em Moçambique e além-fronteiras.

Em comunicado, a Universidade Federal de Santa Catarina sublinha que o pensamento de Ngoenha tem sido fundamental para a consolidação da filosofia de expressão lusófona, influenciando instituições de ensino superior e centros de investigação em diferentes continentes. O reconhecimento brasileiro soma-se, assim, a uma série de distinções e homenagens internacionais que confirmam a centralidade do filósofo moçambicano nas discussões contemporâneas sobre o destino de África e o papel do pensamento crítico na emancipação dos povos.

Mais do que um prémio pessoal, esta homenagem traduz o reconhecimento do valor académico e cultural de Moçambique, projectando o país no cenário filosófico global e reafirmando o contributo das universidades moçambicanas para a produção de conhecimento com alcance internacional.


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