Moçambique: Presidente Daniel Chapo destaca transformação do Serviço Cívico em pilar do desenvolvimento naciona

O Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Daniel Francisco Chapo, afirmou no sábado, 29 de Novembro de 2025, que o Serviço Cívico de Moçambique deixou de ter uma lógica assistencialista para se transformar num instrumento estratégico do desenvolvimento nacional, da coesão social e da independência económica. O pronunciamento foi feito durante a cerimónia de encerramento do 13.º Curso de Instrução Básica de Prestadores, realizada na província de Maputo.

Na sua intervenção, o Chefe do Estado descreveu o Serviço Cívico como uma “escola de civismo, disciplina e valores patrióticos”, sublinhando que a instituição prepara a juventude moçambicana para participar activamente no desenvolvimento económico, na prestação de serviços sociais básicos e na construção de comunidades mais resilientes.

Daniel Chapo anunciou a formação concluída de 662 jovens prestadores, considerando este grupo um reforço significativo do capital humano nacional. Os formandos receberam competências técnicas em áreas estratégicas como agricultura, pecuária e construção civil, sectores directamente ligados ao crescimento económico sustentável e à geração de emprego.

Segundo o Presidente, o Serviço Cívico deve consolidar a transição para uma instituição produtiva e auto-sustentável, capaz de criar cadeias de valor locais, apoiar a segurança alimentar das Forças Armadas e contribuir para projectos estruturantes de desenvolvimento comunitário.

Ao recordar que o país celebra 50 anos de independência, Daniel Chapo afirmou que Moçambique permanece dedicado à conquista da independência económica, tarefa que, segundo o Chefe do Estado, recai essencialmente sobre a juventude, chamada a dar continuidade ao legado da geração que lutou pela libertação nacional.

No domínio cultural e social, o Presidente destacou o papel do Grupo Cultural do Serviço Cívico na promoção da identidade e diversidade moçambicanas, bem como o envolvimento da instituição em situações de emergência e calamidades naturais. Para Chapo, o Serviço Cívico constitui um braço social do Estado, pela sua proximidade e intervenção directa junto das populações.

Quanto à situação da segurança em Cabo Delgado, o Chefe do Estado sublinhou o empenho das Forças de Defesa e Segurança, da Força Local e das forças amigas do Ruanda, Tanzânia e outros países. Daniel Chapo afirmou que a actuação coordenada destes efectivos tem sido determinante para travar a expansão do terrorismo e restaurar a estabilidade na província

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