Governo Interino de Madagáscar Apresenta Pedra Preciosa de 300 kg Encontrada no Palácio Presidencial

O presidente interino de Madagáscar, coronel Michael Randrianirina, surpreendeu o país ao revelar, nesta terça-feira, uma pedra preciosa de aproximadamente 300 quilos, alegadamente descoberta no interior do Palácio Estatal de Ambohitsorohitra, em Antananarivo. A rocha, de coloração escura com veios verdes brilhantes, foi identificada preliminarmente como uma “esmeralda em matriz”, um tipo de formação considerada rara no mercado internacional.

Exibida publicamente dentro da sede presidencial, a peça gerou imediata curiosidade entre especialistas e colecionadores. Apesar do impacto visual, o governo afirmou que a pedra ainda será submetida a análises técnicas para determinar o volume real de esmeralda presente, sua qualidade gemológica e o valor potencial no mercado.

Patrimônio nacional e possível venda

Ao apresentar a descoberta, Randrianirina destacou que se trata de um “patrimônio nacional”, sublinhando que o processo envolvendo uma eventual venda será conduzido com transparência total.
“Talvez seja vendida, e caberá ao ministro explicar os procedimentos que serão seguidos para aumentar a receita do Estado”, afirmou o presidente interino.

O coronel também admitiu que ainda não há informações claras sobre a origem da rocha. “Ao chegarmos, descobrimos esse incrível tesouro nacional. Não sabemos por que ela foi trazida para cá”, disse.

Raridade geológica sem precedentes

O ministro de Minas, Carl Andriamparany, classificou a peça como “um sonho de colecionador”, destacando que esmeraldas inseridas em sua matriz natural são altamente valoradas pela sua raridade.
“Não encontramos qualquer registro de uma pedra semelhante já documentada em Madagascar”, revelou o ministro, reforçando o caráter inédito da descoberta no país, conhecido por abrigar alguns dos mais importantes jazigos de pedras preciosas do mundo.

Receita destinada ao Tesouro

Segundo o governo interino, caso a pedra seja comercializada, os fundos arrecadados serão canalizados diretamente para o Tesouro estatal, numa altura em que Madagáscar enfrenta desafios financeiros e busca reforçar as receitas públicas.

A descoberta, ainda cercada de mistério, promete gerar debates no país, tanto pela sua origem quanto pelo eventual valor que pode representar para o Estado malgaxe.


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