A sua decisão simboliza tanto um gesto de rutura com a liderança atual da Renamo como um sinal de apoio ao novo movimento político que Mondlane vem consolidando com ex-membros da oposição tradicional. Cafene justificou a sua saída afirmando que já não via “nenhuma perspectiva” dentro da Renamo, partido que, segundo ele, “não tem nada para dar”.
A reação interna na Renamo foi mista:
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Alguns militantes classificaram a decisão como oportunismo político, sugerindo que Cafene estaria em busca de benefícios pessoais.
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Outros, mais críticos, admitiram que o partido vive uma crise de liderança e coesão, o que tem provocado fugas de quadros experientes para outras formações políticas, sobretudo para a Anamola.
Contexto político:
A adesão de Cafene ocorre um ano e oito meses depois de ter assumido o cargo de vice-presidente da Assembleia Municipal. O episódio reforça a tendência de erosão interna na Renamo e crescimento do movimento liderado por Venâncio Mondlane, que tem atraído figuras de peso descontentes com a atual direção do partido da perdiz.

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