A cidade de Nampula acolheu, neste sábado (25), a marcha e cerimónia oficial de apresentação do partido Anamola, uma nova força política que se assume como “alternativa real à actual governação” e pretende disputar o poder nas próximas eleições gerais.
Durante o evento, o delegado provincial do Anamola, Castro Niquina, afirmou que o acto marcou o início de “uma nova era política” em Moçambique.
“Entramos numa nova era. Este é um novo partido comprometido com a causa do moçambicano”, declarou Niquina perante centenas de militantes e simpatizantes.
Citado pelo Jornal Rigor, o dirigente explicou que o movimento nasce em resposta à “saturação” sentida pelo povo moçambicano, prometendo mudanças profundas na economia e no sistema político.
Segundo Niquina, o Anamola pretende apostar na industrialização e na criação de oportunidades para a juventude, promovendo o autoemprego e o empreendedorismo como motores do desenvolvimento.
“De forma resumida, poderemos governar o país a partir de 2028, porque acreditamos que vamos transformar a nação moçambicana. Vamos industrializar Moçambique. Há todo o conhecimento necessário para tornar isso realidade”, afirmou.
O dirigente revelou ainda que o partido está a reforçar a mobilização nacional, com foco especial na juventude, a quem dirige uma mensagem de mudança e rejeição à manipulação política.
“Estamos a formatar as mentes distraídas para que conheçam a verdade. Há 50 anos o povo foi manipulado. Vamos ensinar os moçambicanos a rejeitar mentiras e falsas promessas”, concluiu.
Com este posicionamento, o Anamola surge como novo protagonista no cenário político nacional, apresentando-se como porta-voz de renovação, industrialização e protagonismo juvenil, com a ambição de liderar Moçambique a partir de 2028.

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