A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), principal entidade patronal do país, considerou que a retirada de Moçambique da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) constitui um marco histórico para o ambiente de negócios e para a reputação internacional do país.

Em nota oficial, a CTA afirma que a decisão “representa a recuperação da reputação de Moçambique no cenário internacional”, sublinhando que esta conquista reforça a confiança dos investidores, reduz o risco-país e aumenta a atractividade de Moçambique como destino de investimento.

A organização destaca ainda que a saída da lista cinzenta melhora a credibilidade internacional, influencia positivamente os rankings de transparência e facilita as transacções financeiras internacionais, ao fortalecer as relações de correspondência bancária com instituições estrangeiras.

Contudo, a CTA reconhece que o GAFI recomendou a manutenção do ritmo de reformas, sobretudo no mapeamento de riscos e na coordenação institucional, para garantir a consolidação dos progressos alcançados.

A nota termina com um compromisso do sector privado moçambicano:

“A CTA reafirma a sua disponibilidade em continuar a colaborar com o Governo e os parceiros internacionais, para que Moçambique consolide esta posição e transforme este reconhecimento em resultados tangíveis para o tecido empresarial e para a economia nacional.”